Existem duas diferentes formas de se analisar a derrota de ontem, uma pela perspectiva do resultado e outra pelo desempenho do time. Mas as duas tem algo em comum, já eram esperadas pelos torcedores mais realistas, que não criaram falsas expectativas se apoiando na história de um Grêmio copeiro do passado.
Analisando apenas o resultado, num jogo fora de casa, contra o atual campeão Argentino, com desfalques importantes e vindo de péssimos resultados, a derrota por 1 a 0 é um resultado normal, esperado até. Vide a derrota do Vélez. Saímos em desvantagem, mas de novo, analisando apenas resultado, é algo perfeitamente reversível no jogo de volta.
Agora vem o triste, falar da atuação de time e treinador. Um a cara de outro, outro a cara de um, e nenhum a cara do nosso Grêmio. Não basta o motivacional estar abalado, jogares sem atitude em campo e alguns desfalques…precisa escalar Léo Gago e manter Pará no time. Aliás, sobre esses dois, mais a frente, em outro post, vou escrever sobre o que ter jogadores como estes refletem no presente futuro do clube.
O desempenho do time ontem de nada fugiu das últimas atuações, time apático, muitos erros e nenhuma imposição sobre o adversário que se mostrou fraco, não muito melhor do que times do gauchão. A melhor defesa do goleiro adversário foi num recuo do seu zagueiro, lance bisonho. A cobrança do tiro de 2 toques foi digna da fase que vive esse time. E pensar que ainda criei esperanças no lance. Pobre torcedor, pobre Dudu, tiveram que ver Barcos fazer o que fez.
Avaliando individualmente os jogadores, Geromel foi a surpresa positiva, deu certa segurança e não comprometeu, contrariando assim todas as perspectivas. Dudu também fez uma boa partida, correu muito e foi o desafogo no ataque, um dos poucos que demonstram indignação. Zé Roberto e Edinho fizeram uma partida razoável, mas de resto, foram de mal a pior.
A paciência do torcedor se esgotou com o treinador e muitos jogadores. Quem viu Jardel, Arce e Felipão, já suportou demais Barcos, Pará e Éderson. O momento de mudança já passou, véio Koff e seus diretores pecaram na omissão, mas agora precisam assumir a bronca e fazer valer a imposição de vestiário de outrora.
E assim foram esses primeiros 90 minutos de mata-mata, nada além do esperado. A verdade é que a vantagem é reversível, resta saber se o time e treinador estão dispostos a mudarem de atitude e o futebol quem vêm jogando. Portanto, Oremos…não pera, o Papa é deles. TORCEMOS e COBREMOS!